Gonadotrofina coriônica humana - HCG




 Esta é uma droga que provoca a fertilização (ovulação) em mulheres com dificuldade para engravidar. O HCG é elaborada a partir da purificação da urina de mulheres grávidas, que naturalmente é rica neste hormônio. A função desta droga no homem usuário de esteróides anabólicos é a de estimular a produção natural de testosterona após um ciclo prolongado de esteróides ou no meio deste, através do envio de um falso sinal ao testículo prevenindo, assim, o fechamento da produção natural de testosterona e a atrofia dos testículos. Já que este não é um hormônio masculino, ele acaba por imitar o LH (Luteinizing Hormone), que é um estimulador da produção de testosterona presente no organismo. Mesmo sem a administração do HCG, a produção de testosterona, a princípio, voltaria ao normal ao longo do tempo de qualquer forma após cessar o ciclo de esteróides exceto dentre aqueles que já se tornaram estéreis pelo mal uso prolongado dos esteróides. Porém, este sinal enviado em função da presença do HCG no organismo, apressa o processo. Pensa-se que esta droga pode ser utilizada no meio ou durante o ciclo de esteróides para adicionar mais testosterona natural aos esteróides administrados artificialmente, podendo aumentar assim os ganhos de força e volume muscular, mas como o estímulo inibitório continua acionado durante um ciclo, esta estratégia é considerada duvidosa. Por outro lado a maciça elevação dos níveis de andró- genos, possivelmente promovida por esta combinação, pode ocasionar a salientação dos efeitos colaterais, de forma que o uso de Nolvadex e ou Proviron pode ser medida útil para aliviar tais sintomas. Existe relato de que o uso de HCG pode elevar em até 500% a produção natural de testosterona em alguns homens após ciclo. Como ponto negativo, há uma teoria que relaciona o uso continuo e prolongado de HCG com o fechamento definitivo do mecanismo natural de produção de testosterona no homem. Para ficar do lado seguro da ponte é considerado conveniente utilizar esta droga em períodos não superiores a 2 ou 3 semanas com duas ou três injeções intramusculares por semana, num total de 6.000 a 10.000 UI semanais. Recentemente tem-se utilizado injeções subcutâneas de 50 a 75 UI a cada 2 ou 3 horas durante o dia, pelo período de 2 a 3 semanas, no meio de um ciclo prolongado de esteróides e ao final do mesmo. O efeito parece ser excelente, mas o incômodo de realizar de 6 a 9 aplicações por dia, mesmo com o uso da agulha de insulina, parece ser coisa para doido! Mulheres não fazem o uso desta droga a não ser que queira engravidar.

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