A água e seus benefícios

Porque a Água é Tão Importante Para Quem Treina Pesado

Desde pequenos, todos nós aprendemos sobre a importância da água para a nossa sobrevivência. Podemos ficar semanas sem comida, porém não mais que 48 horas sem água. A maioria das pessoas que querem hipertrofia muscular sabem da importância da água para a saúde, mas não imaginam o quão grande é o papel dela quando o assunto é construir massa muscular. Manter o corpo bem hidratado é muito mais importante do que você imagina e este fato não deve ser menosprezado.
Independente do fato de que 70% do seu corpo é composto por água – incluindo 83% do seu sangue, 22% dos seus ossos e impressionantes 75% da sua massa muscular. Se você ficar desidratado, os níveis de água de todas estas partes irão diminuir. Quando isto acontecer você pode esquecer a hipertrofia muscular, pois esta será a última prioridade do seu corpo, isso se você tiver energia para treinar corretamente.

Também considere que a água vem em segundo lugar, apenas perdendo para o oxigênio, no ranking de nutrientes mais importantes para o corpo. Estudos comprovam que até mesmo pequenas oscilações nos níveis de água podem afetar a saúde e até mesmo a performance de uma pessoa.

Resumindo: a água promove um ambiente anabólico em seu corpo! Veja outras características da água com relação à hipertrofia muscular:



Manter o pico de força: Se você deseja manter sempre o seu pico de força em todos os treinos, é bom começar a considerar a sua hidratação. Até mesmo uma pequena desidratação(3-4%) pode diminuir a força em até 15%.

Ajudar na digestão: A água maximiza as funções do sistema digestivo, fazendo com que os nutrientes tenham um melhor aproveitamento, consequentemente ajudando na reconstrução e hipertrofia muscular.
Agora vamos em frente e ver quais são os principais sintomas de uma possível desidratação e como ela vai prejudicar o crescimento muscular:

1) Fadiga: Se os níveis de energia estão baixos, com certeza os treinos serão prejudicados, isso se você não perder totalmente a vontade de ir treinar.

2) Problemas na digestão: Seu corpo não terá água suficiente para secretar os sucos digestivos como deveria, resultando em uma digestão ineficiente. Isto fará com que o corpo não aproveite o máximo os nutrientes que são ingeridos.

3) Pressão sanguínea baixa ou alta: Se o volume de água no corpo é muito baixo, isto pode gerar oscilações na pressão, fazendo ela ficar alta ou baixa. Ambos poderão afetar o seu treino e até mesmo deixá-lo arriscado.

Conclusão

Nessa altura do campeonato com certeza você entendeu a importância da água na saúde de qualquer pessoa e ainda mais para quem treina com pesos. Se você leva o treino a sério, com certeza terá que começar a prestar atenção também à ingestão de água, pois ela tão importante quanto a ingestão de proteína

Recuperação do eixo HPT part2

Recuperação do eixo HPT

Já é bem conhecido entre os usuários de esteroides o estado de hipogonadismo hipogonadotrófico induzido pelo uso de esteroides androgênicos, que têm como consequências baixos níveis de testosterona, hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH). Essa supressão do eixo HPT (hipotálamo-pituitária-testicular) pode provocar queda na libido, depressão, disfunção erétil, perda de massa muscular, ganho de gordura, e principalmente infertilidade pela baixa produção (oligospermia) ou ausência da produção de espermatozoides (azoospermia). Estudos têm indicado que em geral esse quadro de hipogonadismo e infertilidade são transitórios, e o eixo HPT e a fertilidade podem ser restaurados após a cessação do uso de esteroides androgênicos. Acontece que essa recuperação pode levar muito tempo (em alguns casos mais de 10-12 meses), principalmente sem o auxílio de um protocolo TPC (incluindo HCG e antiestrógenos).



“Estudos envolvendo o uso de doses bastante moderadas de enantato de testosterona (250mg semana se bem me lembro) mostrou uma janela de recuperação muito longo após o uso. O estado pós-ciclo-andrógeno deficiente durou por tanto tempo quanto 4-6 meses antes que os níveis de pré-tratados com testosterona foram restauradas. Este é um longo tempo para esperar por um sistema endócrino equilibrado para voltar, e logicamente não vai ser um bom alongamento para manter a massa muscular.
Um resumo, até agora, tem sido apresentada a discutir os resultados de um programa de TPC de 45 dias após a utilização de esteroides. Ele baseia-se na utilização combinada / passo de HCG, Tamoxifeno e Clomid. Todos os sujeitos notado um retorno ao pré-tratados níveis de androgênio no final do tratamento 45 dias com estas drogas, o que é significativamente mais curto espaço de tempo do que a janela de recuperação notado com enantato de testosterona sem TPC [1]”.



Existem vários estudos sobre hipogonadismo induzido pelo uso de esteroides androgênicos por longos meses ou anos, e a maioria deles parece demonstrar uma boa eficácia na recuperação do eixo HPT e da fertilidade com o uso de HCG (gonadotropina coriônica humana). Um estudo mostrou que um usuário que abusou por 10 meses de esteroides teve uma recuperação total após o cessar o uso, mesmo sem nenhum protocolo TPC, mas a recuperação foi lenta. “Um estado hipogonadal , caracterizada pela diminuição da testosterona no soro e prejudicada espermatogênese , foi induzida no paciente. Esta condição foi reversível após a retirada de esteroides , mas o processo levou mais de dez meses” [2]. Outro estudo também mostra recuperação da fertilidade em 2 bodybuilders após cessar o uso de esteroides androgênicos sem mencionar um protocolo TPC: “Após a cessação do uso de esteróides anabolizantes a qualidade do sêmen foi normalizado” [3]. Um outro estudo mostrou que o uso de HCG em conjunto com esteroides por atletas de força durante o ciclo mantém a espermatogênese, embora a qualidade do sêmen fique prejudicada [4].



Um estudo japonês mostrou um quadro irreversível de hipogonadismo após cessar o uso de esteroides, por um homem que abusou por 7 anos de esteroides: “Primeiro, proibiu-o de utilizar EA’s, mas os sintomas e as características endocrinológicas não foram melhorados. Em seguida, o tratamento com injeções de gonadotrofina coriónica humana (hCG ) foi iniciado. Cerca de um mês após o tratamento com hCG iniciados , os sintomas e as características endocrinológicas não foram melhorados. É bem sabido que os EA’s abuso induz hipogonadismo hipogonadotrófico . Também é relatado que a função hormonal normal geralmente se recupera depois que esteroides são interrompidos, mas às vezes a condição não é reversível.” [5] Esse foi o único estudo que encontrei sobre irreversibilidade do eixo HPT após o uso de esteroides. A maioria dos estudos demonstra que a recuperação do eixo HPT e da fertilidade acontece após cessar o uso de esteroides androgênicos, principalmente com o uso de terapia hormonal com HCG.



“Azoospermia pode por vezes, estar relacionada com a utilização de esteroides anabólicos androgênicos. Relatamos o caso de um homem azoospérmico que abusou de esteroides anabolizantes androgênicos e que recuperou a espermatogênese seis meses após a cessação do abuso e da administração da terapia hormonal” [6].



“Infertilidade masculina associada a esteroides anabolizantes é uma forma pouco conhecida, mas potencialmente tratável de infertilidade relacionada com drogas. Nós relatamos o caso de um fisiculturista com uma história de 5 anos de uso de esteroides, que tinha azoospermia. Ele foi submetido a tratamento com gonadotrofina bem sucedido e concepção foi alcançado três meses após o tratamento foi iniciado” [7].



“Um caso é apresentado de um jovem fisiculturista que abusou de esteroides anabolizantes e desenvolveu profundo hipogonadismo hipogonadotrófico sintomático. Com a ajuda de testosterona prescrita (Durateston), ele parou de tomar medicamentos anabolizantes, e depois parou durateston também. Hipogonadismo voltou, mas foi tratado com sucesso com injeções semanais de gonadotrofina coriônica humana para três meses. Função testicular permanece normal, depois disso nenhum tratamento. O uso de gonadotrofina coriônica humana deve ser considerada em hipogonadismo hipogonadotrófico prolongado devido ao abuso de esteroides anabolizantes” [8].



O último exemplo é bem interessante, pois documenta pela a primeira vez o tratamento bem sucedido com gonadotropina coriônica humana (hCG) e gonadotrofinas da menopausa humana (HMG) de azoospermia induzida por esteroides anabolizantes, que era persistente apesar de 1 ano de cessação do uso de esteroides.

“Um casal com infertilidade primária e secundária a azoospermia hypogonadotropic hipogonadismo masculino . O marido era um fisiculturista que admitiu ter usado os esteroides anabolizantes cipionato de testosterona , metandrostenolona , oxandrolona , propionato de testosterona , oximetolona , nandrolona , metenolona e enantato .

INTERVENÇÃO (S) :

Injeções duas vezes por semana de 10.000 UI de hCG ( Profasi ; Serono ) e injeções diárias de 75 UI de HMG ( Humegon ; Organon ) durante 3 meses.

Principal medida de desfecho (S) :

As amostras de sêmen , a gravidez .

RESULTADO (S) :

As amostras de sêmen voltou ao normal depois de 3 meses de tratamento. O casal concebeu espontaneamente sete meses mais tarde.

CONCLUSÃO (S) :

Azoospermia induzida por esteroides que é persistente após a cessação do uso de esteróides pode ser tratada com sucesso com hCG e hMG” [9] .



Como já escrevi num artigo anterior o melhor uso de HCG é após um ciclo de esteroides, e isso é defendido pelos maiores gurus e especialistas que escrevem sobre esteroides: Anthony Roberts, William Llewellyn e o Dr. Michael Scally [10]. HCG vai trazer seu eixo hormonal muito mais rápido (por elevar níveis de testosterona diretamente nos testículos reduzindo atrofia testicular, imitando LH) que qualquer outra droga auxiliar, como SERM’s ou inibidores de aromatase (exemestano, anastrozol, letrozol). Isso acontece porque após o ciclo os níveis de LH se recuperam muito mais rapidamente que os níveis de testosterona. Então a função do HCG é trazer seus níveis de testosterona mais rapidamente para que não tenha grandes perdas pós-ciclo, enquanto SERM’s e IA’s vão ter a função auxiliar de estimular LH e FSH e controlar aromatização. O aumento de testosterona intratesticular exerce estímulo parácrino às células de Sertoli e células germinativas, o que é suficiente para estimular a espermatogênese em pacientes com secreção residual de FSH [11]. A supressão do LH com HCG não é uma preocupação, pois sua recuperação após cessar o uso de esteroides e do próprio HCG é muito rápida. As doses mínimas de HCG usadas para tratar fertilidade em não usuários de esteroides são da ordem de 6000UI (2000UI 3x na semana) por semana durante 6 a 24 meses [11, 12, 13], enquanto nos protocolos TPC para usuários de esteroides as doses são da ordem de 2000-5000UI por semana [10].



REFERÊNCIAS:

[1] Anabolics, 9th edition, William Llewellyn.

[2] Reversible hypogonadism and azoospermia as a result of anabolic-androgenic steroid use in a bodybuilder with personality disorder. A case report.

http://www.ncbi.nlm….pubmed/11125771

[3] [Azoospermia in 2 body-builders after taking anabolic steroids].

http://www.ncbi.nlm…./pubmed/7879307

[4] Concomitant abuse of anabolic androgenic steroids and human chorionic gonadotrophin impairs spermatogenesis in power athletes.

http://www.ncbi.nlm….pubmed/15162244

[5] [Case of androgenic anabolic steroid abuse caused hypogonadotropic hypogonadism].

http://www.ncbi.nlm….pubmed/19068689

[6] Structural sperm and aneuploidies

studies
in a case of spermatogenesis recovery after the use of androgenic anabolic steroids.

http://www.ncbi.nlm….pubmed/17342427

[7] The reversibility of anabolic steroid-induced azoospermia.

http://www.ncbi.nlm…./pubmed/7714991

[8] Anabolic steroid induced hypogonadism treated with human chorionic gonadotropin.

http://www.ncbi.nlm…./pubmed/9538490

[9] Successful treatment of anabolic steroid-induced azoospermia with human chorionic gonadotropin and human menopausal gonadotropin.

http://www.ncbi.nlm….pubmed/12801577

[10] TERAPIA PÓS-CICLO (PROTOCOLOS) (DUDU)

Post Cycle Therapy (Anthony Roberts)

http://thinksteroids…le-therapy-pct/

Understanding Post Cycle “T” Recovery By William Llewellyn

http://www.steroidol…-llewellyn.html

How Do I Use HCG with Steroids?

http://thinksteroids…ing-and-dosing/

[11] Endocrinologia Feminina e Andrologia, Cap. 10, Ruth Clapauch. [12] ENDOCRINOLOGIA BÁSICA E CLÍNICA, DE GREENSPAN, cap. 12, 9ª edição. [13] HIPÓFISE, Glândula Fundamental em Endocrinologia, Cap. 24. [14] Duration of azoospermia following anabolic steroids.

http://www.ncbi.nlm….pubmed/14711580

Recuperação do eixo HPT e da FERTILIDADE

Referências:  http://www.duduhaluch.com.br/recuperacao-do-eixo-hpt-e-da-fertilidade-apos-uso-prolongado-de-esteroides-e-tpc-com-hcg-dudu/

Sigam: http://fdc5.blogspot.com.br/?m=1


 após uso prolongado de ESTEROIDES e TPC com HCG (DUDU)
16 set 2013
Já é bem conhecido entre os usuários de esteroides o estado de hipogonadismo hipogonadotrófico induzido pelo uso de esteroides androgênicos, que têm como consequências baixos níveis de testosterona, hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH). Essa supressão do eixo HPT (hipotálamo-pituitária-testicular) pode provocar queda na libido, depressão, disfunção erétil, perda de massa muscular, ganho de gordura, e principalmente infertilidade pela baixa produção (oligospermia) ou ausência da produção de espermatozoides (azoospermia). Estudos têm indicado que em geral esse quadro de hipogonadismo e infertilidade são transitórios, e o eixo HPT e a fertilidade podem ser restaurados após a cessação do uso de esteroides androgênicos. Acontece que essa recuperação pode levar muito tempo (em alguns casos mais de 10-12 meses), principalmente sem o auxílio de um protocolo TPC (incluindo HCG e antiestrógenos).

“Estudos envolvendo o uso de doses bastante moderadas de enantato de testosterona (250mg semana se bem me lembro) mostrou uma janela de recuperação muito longo após o uso. O estado pós-ciclo-andrógeno deficiente durou por tanto tempo quanto 4-6 meses antes que os níveis de pré-tratados com testosterona foram restauradas. Este é um longo tempo para esperar por um sistema endócrino equilibrado para voltar, e logicamente não vai ser um bom alongamento para manter a massa muscular.
Um resumo, até agora, tem sido apresentada a discutir os resultados de um programa de TPC de 45 dias após a utilização de esteroides. Ele baseia-se na utilização combinada / passo de HCG, Tamoxifeno e Clomid. Todos os sujeitos notado um retorno ao pré-tratados níveis de androgênio no final do tratamento 45 dias com estas drogas, o que é significativamente mais curto espaço de tempo do que a janela de recuperação notado com enantato de testosterona sem TPC
”.

Existem vários estudos sobre hipogonadismo induzido pelo uso de esteroides androgênicos por longos meses ou anos, e a maioria deles parece demonstrar uma boa eficácia na recuperação do eixo HPT e da fertilidade com o uso de HCG (gonadotropina coriônica humana). Um estudo mostrou que um usuário que abusou por 10 meses de esteroides teve uma recuperação total após o cessar o uso, mesmo sem nenhum protocolo TPC, mas a recuperação foi lenta. “Um estado hipogonadal , caracterizada pela diminuição da testosterona no soro e prejudicada espermatogênese , foi induzida no paciente. Esta condição foi reversível após a retirada de esteroides , mas o processo levou mais de dez meses”. Outro estudo também mostra recuperação da fertilidade em 2 bodybuilders após cessar o uso de esteroides androgênicos sem mencionar um protocolo TPC: “Após a cessação do uso de esteróides anabolizantes a qualidade do sêmen foi normalizado”. Um outro estudo mostrou que o uso de HCG em conjunto com esteroides por atletas de força durante o ciclo mantém a espermatogênese, embora a qualidade do sêmen fique prejudicada.

Um estudo japonês mostrou um quadro irreversível de hipogonadismo após cessar o uso de esteroides, por um homem que abusou por 7 anos de esteroides: “Primeiro, proibiu-o de utilizar EA’s, mas os sintomas e as características endocrinológicas não foram melhorados. Em seguida, o tratamento com injeções de gonadotrofina coriónica humana (hCG ) foi iniciado. Cerca de um mês após o tratamento com hCG iniciados , os sintomas e as características endocrinológicas não foram melhorados. É bem sabido que os EA’s abuso induz hipogonadismo hipogonadotrófico . Também é relatado que a função hormonal normal geralmente se recupera depois que esteroides são interrompidos, mas às vezes a condição não é reversível.” Esse foi o único estudo que encontrei sobre irreversibilidade do eixo HPT após o uso de esteroides. A maioria dos estudos demonstra que a recuperação do eixo HPT e da fertilidade acontece após cessar o uso de esteroides androgênicos, principalmente com o uso de terapia hormonal com HCG.

“Azoospermia pode por vezes, estar relacionada com a utilização de esteroides anabólicos androgênicos. Relatamos o caso de um homem azoospérmico que abusou de esteroides anabolizantes androgênicos e que recuperou a espermatogênese seis meses após a cessação do abuso e da administração da terapia hormonal”.

“Infertilidade masculina associada a esteroides anabolizantes é uma forma pouco conhecida, mas potencialmente tratável de infertilidade relacionada com drogas. Nós relatamos o caso de um fisiculturista com uma história de 5 anos de uso de esteroides, que tinha azoospermia. Ele foi submetido a tratamento com gonadotrofina bem sucedido e concepção foi alcançado três meses após o tratamento foi iniciado”.

“Um caso é apresentado de um jovem fisiculturista que abusou de esteroides anabolizantes e desenvolveu profundo hipogonadismo hipogonadotrófico sintomático. Com a ajuda de testosterona prescrita (Durateston), ele parou de tomar medicamentos anabolizantes, e depois parou durateston também. Hipogonadismo voltou, mas foi tratado com sucesso com injeções semanais de gonadotrofina coriônica humana para três meses. Função testicular permanece normal, depois disso nenhum tratamento. O uso de gonadotrofina coriônica humana deve ser considerada em hipogonadismo hipogonadotrófico prolongado devido ao abuso de esteroides anabolizantes”.

O último exemplo é bem interessante, pois documenta pela a primeira vez o tratamento bem sucedido com gonadotropina coriônica humana (hCG) e gonadotrofinas da menopausa humana (HMG) de azoospermia induzida por esteroides anabolizantes, que era persistente apesar de 1 ano de cessação do uso de esteroides.

“Um casal com infertilidade primária e secundária a azoospermia hypogonadotropic hipogonadismo masculino . O marido era um fisiculturista que admitiu ter usado os esteroides anabolizantes cipionato de testosterona , metandrostenolona , oxandrolona , propionato de testosterona , oximetolona , nandrolona , metenolona e enantato .

INTERVENÇÃO (S) :

Injeções duas vezes por semana de 10.000 UI de hCG ( Profasi ; Serono ) e injeções diárias de 75 UI de HMG ( Humegon ; Organon ) durante 3 meses.

Principal medida de desfecho (S) :

As amostras de sêmen , a gravidez .

RESULTADO (S) :

As amostras de sêmen voltou ao normal depois de 3 meses de tratamento. O casal concebeu espontaneamente sete meses mais tarde.

CONCLUSÃO (S) :

Azoospermia induzida por esteroides que é persistente após a cessação do uso de esteróides pode ser tratada com sucesso com hCG e hMG”.

Como já escrevi num artigo anterior o melhor uso de HCG é após um ciclo de esteroides, e isso é defendido pelos maiores gurus e especialistas que escrevem sobre esteroides: Anthony Roberts, William Llewellyn e o Dr. Michael Scally [10]. HCG vai trazer seu eixo hormonal muito mais rápido (por elevar níveis de testosterona diretamente nos testículos reduzindo atrofia testicular, imitando LH) que qualquer outra droga auxiliar, como SERM’s ou inibidores de aromatase (exemestano, anastrozol, letrozol). Isso acontece porque após o ciclo os níveis de LH se recuperam muito mais rapidamente que os níveis de testosterona. Então a função do HCG é trazer seus níveis de testosterona mais rapidamente para que não tenha grandes perdas pós-ciclo, enquanto SERM’s e IA’s vão ter a função auxiliar de estimular LH e FSH e controlar aromatização. O aumento de testosterona intratesticular exerce estímulo parácrino às células de Sertoli e células germinativas, o que é suficiente para estimular a espermatogênese em pacientes com secreção residual de FSH. A supressão do LH com HCG não é uma preocupação, pois sua recuperação após cessar o uso de esteroides e do próprio HCG é muito rápida. As doses mínimas de HCG usadas para tratar fertilidade em não usuários de esteroides são da ordem de 6000UI (2000UI 3x na semana) por semana durante 6 a 24 meses, enquanto nos protocolos TPC para usuários de esteroides as doses são da ordem de 2000-5000UI por semana.

Stomach Vacuum, a técnica dos grandes mestres

Stomach Vacuum, a técnica dos grandes mestres




Qualquer pessoa que acompanhe o mundo do fisiculturismo vai concordar que Arnold Schwarzenegger foi sem sombra de dúvidas um dos maiores expoentes deste esporte, e ainda é. Ele sempre conseguiu uma excelente forma e até hoje é referência.
Dentre as técnicas que ele usava para conseguir ficar com uma proporcionalidade dificilmente encontrada até os dias de hoje, uma delas era o Stomach Vacuum, ou também conhecida como vácuo de estômago.
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Nesta técnica, o que se buscava era uma linha de abdômen bem mais fina. Para se ter uma ideia da diferença, basta analisar a grande maioria dos fisiculturistas de hoje em dia com os da “velha guarda” que utilizavam essa técnica, como Arnold, Frank Zane e Lee Haney. As linhas de cintura são muito diferentes e facilmente vemos abdomens que aparentam uma enorme dilatação.
Essa dilatação ocorre por diversas maneiras, como por exemplo, uma hipertrofia dos órgãos abdominais que na grande maioria dos casos é causada por drogas anabólicas. Lógico que existem outras causas para a hipertrofia dos órgãos internos do abdômen, mas esta é sem sombra de dúvidas uma das principais causas.
Diversos exercícios, como o leg press ou o hack machine, podem também causar uma hipertrofia dos órgãos abdominais. Porém, em praticamente todos os casos, esta hipertrofia só ocorre por falta de fortalecimento de um músculo, chamado transverso do abdômen, que tem suas fibras musculares de forma transversal, partindo da parte posterior até parte anterior do tronco fixando-se então na Linha Alba, Crista Ilíaca e nas ultimas costelas, sendo que este é um dos mais poderosos músculos estabilizadores da sessão média corporal.
Desta forma, a técnica de stomach vacuum tem por objetivo primordial fortalecer este músculo, para que a linha da cintura não seja prejudicada e fique o mais fina possível.
Técnica do Vácuo de estômago
Esta é uma técnica bastante simples e eficaz e que não necessita nada nada além de você mesmo. Não serão necessários equipamentos ou qualquer outro implemento. Nada mesmo, apenas muita força de contração isométrica (estática).

A técnica stomach vacuum funciona da seguinte forma:

1° A partir da posição de quatro apoios, com os braços estendidos e coluna ereta, procure deixar seu abdômen relaxado, sentindo o peso das vísceras e empurrando a parede da região abdominal para fora. Depois disso, você vai fazer uma inspiração e simultaneamente vai segurar seu abdômen para “dentro” como se quisesse encostar a região do umbigo em sua coluna vertebral. E segure pelo máximo tempo que conseguir. Muitos professore gostam de associar esta técnica com a técnica do “bracing” que é usada na continuação do exercício de Vácuo.
Quando citei o fato de você precisar inspirar e puxar a parede abdominal no máximo possível para dentro e segurar, tenho que deixar claro que não é para parar de respirar, já que se você continuar respirando, vai forçar a expiração apertando com bastante força suas costelas para a parte de dentro enquanto mantém o vácuo de se abdômen. Conseguindo tal feito, basta contar o tempo da contração isométrica.
2° É muito importante que você repita este exercício por pelo menos 3 séries e no máximo 5, sendo que o controle da carga fica por conta do tempo que você fica com o vácuo no estômago. Desta forma você consegue fortalecer o transverso do abdome e assim ter uma linha de cintura mais fina, desde que sua porcentagem de gordura esteja baixa.
Desta forma as mulheres conseguem conquistar o tão sonhado corpo em formato de violão e os homens tem seu volume de ombros e costas muito mais destacado. Esta técnica pode tranquilamente ser usada todos os dias, já que a isometria não provoca hipertrofia e assim você garante um bom fortalecimento do transverso do abdômen. Esta técnica pode ser feita também sentada ou em pé, porém a que mais faz você “sentir” a contração é esta em quatro apoios. Lembre-se de persistir neste treino, pois só assim terá bons resultados. Bons treinos!

Esteróides Anabólicos Androgênicos

Esteróides Anabólicos Androgênicos (EAA)
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Parte 1
Dr. Reinaldo Tubarão Bassit
Esteróides anabólicos androgênicos (EAA) ou simplesmente hormônios esteróides são drogas que se assemelham a Testosterona, um hormônio masculino produzido pelos testículos a partir do colesterol. Na verdade, são substâncias modificadas quimicamente, a partir da molécula de testosterona, tendo como objetivos diminuir a velocidade de degradação do hormônio original, bem como, tentar evitar os seus efeitos masculinizantes (androgênicos). 
A quase 50 anos os EAA vêm sendo utilizados por atletas que buscam obter diminuição da massa gorda, aumento da massa muscular, do peso, da força e potência, da velocidade, da capacidade de endurance, e da agressividade. Esse tipo de substância vem sendo vastamente utilizada por atletas envolvidos em esportes como o futebol, atletismo, levantamento de peso, fisiculturismo, lutas, e hoje em dia, até mesmo pelo simples praticante de academia. Contudo, apesar da sua vasta utilização e popularidade, o efeito atribuído a essa droga ainda é controverso.
A maioria dos atletas atribui efeitos benéficos com a utilização dos EAA, porém a atual literatura científica está dividida sobre o quanto os EAA aumentam a performance. Talvez, isso seja fruto de uma variedade enorme de razões envolvendo achados experimentais de determinadas pesquisas, e a observação empírica de atletas. 
Sabidamente, a utilização dos EAA por atletas ou praticantes de atividade física é considerada diferente daquela usada em pesquisa rigidamente controlada, as quais nem os sujeitos, nem  os pesquisadores envolvidos, sabem o que estão ingerindo (estudo em duplo cego) excluindo, assim, o efeito considerado placebo (efeito atribuído a uma determinada substância, que na verdade não teria o efeito esperado). Além disso, o Comitê de Ética de Experimentos com Humanos não permite que os pesquisadores utilizem grandes doses da droga, o que poderia representar risco à saúde, mas ao mesmo tempo, não é representativo do real uso apresentado. Adicionalmente a isso, os sujeitos que participam das pesquisas científicas raramente se assemelham aos atletas de ponta, principalmente em performance.
Segundo o laboratório de Fisiologia do Exercício da Universidade da Califórnia, devemos ter acesso aos resultados das pesquisas, assim como, das observações clínicas e empíricas obtidas em campo a fim de obter um perfil mais realista do uso, dos efeitos sobre a performance, e dos efeitos colaterais atribuídos a essas substâncias. Existe uma variedade enorme de EAA, sendo que cada tipo se diferencia pela sua estrutura química, podendo apresentar atividades variadas em nosso organismo. Uma das funções das modificações químicas que os EAA sofrem está relacionada com a via pela qual eles são administrados em nosso organismo, como por exemplo: via oral - Dianabol, Metiltestosterona, Anadrol, Winstrol, Oxandrolona;  ou injetável - Deca-Durabolin, Primobolan, Parabolan.
Notadamente, durante a puberdade e a adolescência, os hormônios masculinos, principalmente a testosterona, são parcialmente responsáveis pela enorme mudança no desenvolvimento devido aos seus efeitos androgênicos e anabólicos. Os efeitos androgênicos são as mudanças que ocorrem nas características sexuais primárias (aumento do pênis e testículos), e secundárias (engrossamento da voz; crescimento de cabelos na face, axilas e áreas genitais; e aumento da agressividade). Os efeitos anabólicos dos androgênios incluem o crescimento acelerado dos músculos, ossos, células vermelhas do sangue, e aumento da condução neural (estímulo nervoso). Os esteróides que apresentam o mais potente efeito anabólico são, também, aqueles com o melhor efeito androgênico. 
Porém, os EAA têm sido elaborados com o objetivo de aumentar as propiedades anabólicas (crescimento de tecidos) dos  andrógenos e minimizar os efeitos androgênicos relacionados. No entanto, nenhum esteróide tem eliminado o seu efeito chamado de androgênico, visto que esses efeitos, na realidade, são considerados anabólicos no tecido relacionado. Alguns desses efeitos implicam em crescimento de pêlos genitais e aumento da oleosidade da pele, considerados anabólicos nesses tecidos.

fonte:http://www.totalnutrition.com.br/esteroide1.htm

ALIMENTOS RICOS EM PROTEÍNAS

                                   ALIMENTOS RICOS EM PROTEÍNAS



Alimentos ricos em proteína

Os alimentos mais ricos em proteína são os de origem animal como carne, peixe, ovo, leite, queijo e iogurte. Além de estarem presentes em grandes quantidades, as proteínas desses alimentos também são de melhor qualidade, sendo mais facilmente utilizadas pelo organismo.
No entanto, vegetais como ervilha, feijão e soja também possuem boas quantidades de proteína, e podem ser utilizados em uma dieta equilibrada para manter o bom funcionamento do corpo, além de serem importantes componentes de dietas vegetarianas.

Tabela de alimentos ricos em proteína animal

Os alimentos ricos em proteína de origem animal são principalmente carnes, peixes, ovos e leite e derivados. Veja na tabela a seguir a quantidade desse nutriente que cada alimento fornece.
AlimentosProteína animal por 100 gEnergia por 100 g
Carne de frango32,8 g148 calorias
Carne de vaca26,4 g163 calorias
Queijo26 g316 calorias
Salmão grelhado23,8 g308 calorias
Pescada19,2 g109 calorias
Ovo13 g149 calorias
Iogurte4,1 g54 calorias
Leite3,3 g47 calorias

O consumo de proteínas após a prática de atividade física é importante para evitar lesões e ajudar na recuperação e no crescimento muscular.

Tabela de alimentos ricos em proteína vegetal

Os alimentos ricos em proteína vegetal são importantes principalmente em dietas vegetarianas, fornecendo quantidades adequadas de aminoácidos para manter a formação de músculos, células e hormônios no corpo. Veja na tabela a seguir os principais alimentos de origem vegetal que são ricos em proteínas.

AlimentosProteína vegetal por 100 gEnergia por 100 g
Soja12,5 g140 calorias
Quinoa12,0 g335 calorias
Trigo sarraceno11,0 g366 calorias
Millhete11,8 g360 calorias
Lentilhas9,1 g108 calorias
Tofu8,5 g76 calorias
Feijão6,6 g91 calorias
Ervilhas6,2 g63 calorias
Arroz cozido2,5 g127 calorias
Os alimentos ricos em proteínas vegetais precisam ser combinados para que a união dos aminoácidos forme proteínas de boa qualidade, como nos exemplos que citamos a seguir:
  • Arroz e o feijão (qualquer tipo);
  • Ervilhas e milhete;
  • Lentilhas e trigo sarraceno;
  • Quinoa e milho;
  • Arroz integral e ervilhas vermelhas.
A combinação desses alimentos e a variedade na dieta são importantes para manter o crescimento e o bom funcionamento do organismo de pessoas vegetarianas. Além disso, os ovolactovegetarianos também podem incluir na dieta proteínas do ovo e do leite e seus derivados

Dieta da proteína ou hiperproteica

Na dieta hiperproteica deve-se comer 1,5 gramas de proteína por quilo de peso corporal por dia, sendo uma boa estratégia para aumentar a massa muscular e definir o corpo, especialmente quando é acompanhada de exercícios para hipertrofia muscular.

Alimentos ricos em proteína magra

Os alimentos ricos em proteína magra são todos os alimentos de origem vegetal citados acima e as carnes pobres em gordura, como peito de frango e peito de peru sem pele, clara de ovo e peixes magros, como a pescada.
Além de favorecer o crescimento muscular, o consumo de proteína magra é importante para prevenir doenças como aterosclerose, colesterol alto e excesso de peso.
fonte:https://www.tuasaude.com/alimentos-ricos-em-proteinas/

Peck Deck

Peck Deck (voador) – Execução correta e como evitar de lesionar os ombros

Saiba como executar corretamente o exercício peck deck (voador frontal), evitando não só futuras lesões, como obtendo melhores resultados nos músculos solicitados.


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A musculação tem como objetivo primordial o fortalecimento muscular e a melhora da estabilidade articular. O problema é que alguns exercícios, principalmente se forem mal executados, causam mais danos do que ganhos. Das articulações que mais sofrem com os exercícios mal executados, as dos ombros estão entre as mais lesionadas.
Como já mencionamos no artigo do desenvolvimento militar para ombros
 e no artigo que fala da importância de exercitar o manguito  o treinamento de força deve privilegiar além da boa execução os movimentos precisam ser executados dentro dos movimentos biomecânicos de cada articulação.

Músculos solicitados na execução do peck deck

O exercício voador tem atuação direta sobre o músculo serrátil anterior e mais especificamente com o peitoral maior e menor e se caracteriza por ser um movimento monoarticular e com abdução em sentido horizontal da articulação glenoumeral. Basicamente, assim como no exercício do supino, o voador se baseia em uma posição considerada natural da articulação do ombro, já que diariamente realizamos movimentos de abdução da articulação glenoumeral.
Porém, o voador pode apresentar problemas de execução que exercem uma grande pressão sobre as capsulas articulares e sobre os tendões que passam pela articulação glenoumeral.

Como executar o peck deck corretamente para evitar lesões de ombro

O voador de maneira alguma é um exercício que precisa ser excluído de sua série, mas certos cuidados na execução devem ser tomados, para que seus ombros não venham a ter problemas ligamentares e musculares induzidos por esforço inadequado. Veja como deve ser a execução correta do peck deck:
1º A posição inicial é fundamental para a boa execução.
Não basta sentar e mexer os braços como se não houvesse amanhã. A posição inicial é fundamental para que sua execução não lesione seus ombros. A altura do banco tem de estar para que você fique com os braços na linha de seus ombros e os cotovelos flexionados.
A articulação glenoumeral não pode ultrapassar a linha dos 90º, pois isso gera uma flexão da articulação e dessa forma sobrecarregam as estruturas articulares.
Tome muito cuidado para não ficar nem muito abaixo, pois isso gera uma compressão do acrômio contra a cabeça do úmero. Mas o pior mesmo é quando a altura do banco fica mais alta do que o indicado, pois isso gera um deslizamento da cabeça do úmero contra as cápsulas articulares e tendões, que pode gerar com uma repetição constante o rompimento das mesmas.
2° Ao executar o movimento, tome cuidado para não desencostar a lombar e os glúteos da posição inicial, pois além de “roubar” o movimento ainda por cima ocorre um deslocamento do cotovelo que sobrecarrega a articulação glenoumeral.
3° Ao retornar ao movimento, evite que os ombros passem da linha de seu ombro, pois além de entrar em um ponto de descanso você estará impondo a sua articulação glenoumeral um movimento de abdução somada a uma extensão que são altamente lesivas.
4° Com uma carga elevada demais, o movimento já inicia com uma grande tensão sobre a articulação do ombro, que em longo prazo pode resultar em lesões. Por isso a carga deve oferecer uma intensidade elevada, mas com a precaução de não passar do limite de seu corpo.
Não adianta apenas executar os movimentos de maneira adequada, pois a articulação do ombro também necessita de fortalecimento. Um dos erros mais comuns é a falta de fortalecimento de estruturas estabilizadoras como o manguito rotador.
Muitas pessoas veem nos ombros apenas a questão da hipertrofia e não trabalham com a melhora da estabilização do movimento ou da flexibilidade, que é fundamental para a prevenção de lesões e para a melhora do desempenho nos exercícios de força. Por isso, tome os cuidados acima citados quando for se exercitar no voador, para ter um trabalho intenso, efetivo e não lesivo sobre a musculatura de seu peitoral. 


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